O uso do dinheiro físico, cada vez mais, está ficando raro. Até porque, diante das mais diversas possibilidades da realização de pagamentos, de maneira prática e rápida, a moeda cai no desuso.
Não à toa que já vemos sinais dessa desaceleração. De acordo com dados do Banco Central, a produção de moedas diminuiu em mais de 70% no país — sendo esse um explícito reflexo da digitalização dos meios de pagamento.
Deste modo, cabe a seguinte pergunta: como ficará o futuro do dinheiro? Embora essa possa parecer uma preocupação um tanto quanto distante, acompanhar as constantes mudanças que contemplam os meios de pagamento é fundamental para as empresas.
Isso porque, o consumidor nunca teve tanto poder de escolha acerca das opções de meios de pagamento a serem utilizados. Esse fator reforça a necessidade de, cada vez mais, aderir mais e mais formas para a realização de pagamentos, de modo que contemple a preferência de cada um.
Ou seja, se antes era opcional o cartão de crédito ou débito, atualmente, já não é mais assim. E é justamente sobre esse cenário que iremos abordar ao longo do texto. Antes, confira quais serão os tópicos abordados:
- Como a tecnologia afeta o uso do dinheiro nos meios de pagamento?
- Quais meios de pagamento substituem o uso do dinheiro físico?
- Como os estabelecimentos podem se adaptar ao novo uso do dinheiro?
Vamos lá!
Como a tecnologia afeta o uso do dinheiro nos meios de pagamento?
Quem não pensa em dinheiro? Afinal, é aquilo que move a roda da economia. Por sua vez, o seu uso físico tem cada vez mais caído no desuso, tendo em vista o leque de opções para a realização de pagamentos.
Até porque, mediante os constantes avanços, a forma como nos relacionamos com o dinheiro se altera simultaneamente. Um exemplo disso foi comprovado durante o período de pandemia.
Com as restrições de circulação e o isolamento social, coube à população a missão de utilizar outros métodos de compra online, para viabilizar o consumo. Entretanto, para muitos, se essa fase era considerada algo passageiro, se surpreenderam na medida em que foi altamente aceita tal prática pelos consumidores.
Assim, coube a árdua missão, para empresas de grande, médio e pequeno porte, se atualizarem frente à nova tendência. Ou seja, tornou-se, em caráter emergencial, a necessidade de migrar para o ambiente digital as operações de recebimentos.
Até porque o surgimento e a facilitação dos meios de pagamento extinguiram a necessidade de ir até um banco sacar dinheiro físico para realizar pagamentos e transferências.
Contudo, essa nova prática foi facilmente aceita, considerando a maior comodidade oferecida, bem como a segurança em todas as etapas e processos. Diante desse novo perfil, já vemos exemplos de nações que extinguiram a fabricação e o uso de cédulas, como é o caso da Dinamarca.
Obviamente, não podemos comparar um país com o outro, na medida em que cada um apresenta suas questões e pontos específicos de dificuldades. Por sua vez, não há como negar que o futuro será um só, e a tendência é que essas operações ganhem ainda mais força.
E, se tratando de transformações futuras, o quanto antes estar preparado é um diferencial — ainda mais, se tratando de algo que afeta a vida de todos nós.
Quais meios de pagamento substituem o uso do dinheiro físico?
Quando falamos dos novos meios de pagamento, certamente, o primeiro advento que vem na nossa mente é o PIX. A criação do Banco Central realmente revolucionou e facilitou as práticas de transações bancárias, com agilidade e eficiência.
Contudo, não podemos deixar de falar que os meios populares também passaram por mudanças, como os pagamentos via cartão de crédito e débito, que ganharam a função via aproximação.
Tais meios vieram com o objetivo claro de substituir o uso do dinheiro no dia a dia, garantindo assim maior agilidade e segurança nas operações. Além disso, esses métodos também têm a capacidade de se manterem válidos mesmo em meio a situações de instabilidades, como a pandemia de Covid-19.
Entretanto, se achávamos que as mudanças e criações iriam parar por aí, hoje, vemos um leque de opções e meios de pagamento que substituem o uso do dinheiro.
Confira quais são os principais.
Biometria
Considerado um método seguro, sua aplicação se destaca por garantir a possibilidade de fazer compras online, realizando o pagamento via cartão de crédito utilizando a biometria no próprio celular para validar a operação.
Pulseira
Embora ainda não seja utilizada por boa parte da população, esse meio de pagamento interliga o objeto a um aplicativo, permitindo o pagamento via aproximação.
Reconhecimento facial
Mais um meio de pagamento seguro, pois ao finalizar a compra, o cliente faz a validação e comprovação da identidade por meio de uma selfie, para a efetivação ou não da operação.
QR code
O celular passou a ser uma carteira digital, justamente, por ser o dispositivo em que se concentram os aplicativos bancários. Assim, é possível enviar um QR code para a realização de pagamentos.
Links de pagamento
Com a predominância das fintechs, mais métodos continuarão a aparecer. Considerando a alta preferência do ambiente para a realização de compras, torna-se factível enviar um link para a realização do pagamento.
O aplicativo, criado com o intuito de facilitar a comunicação entre os usuários, também inclui, em suas funções, a opção de pagamento utilizando cartão de crédito e, até mesmo, fazer transferências de valores.
Em todos os meios de pagamento descritos acima, não existe a necessidade do dinheiro físico em seu uso, uma vez que todos eles podem ser executados em poucos cliques e através de um único aparelho.
Todas essas características reduzem, majoritariamente, o tempo gasto em deslocamentos até bancos físicos, bem como as burocracias existentes entre saques e transferências bancárias.
Como os estabelecimentos podem se adaptar ao novo uso do dinheiro?
Acompanhar as transformações é a peça-chave para se manter em dia no mercado. Para os donos de estabelecimentos, esse acompanhamento é primordial para garantir a saúde do negócio.
Ou seja, considerando que a população, ano a ano, vem se adequando à nova maneira de utilizar o dinheiro, é crucial adaptar o estabelecimento, a fim de garantir o atendimento dessa nova demanda.
Deste modo, digitalizar as operações e fazer um bom acompanhamento e gestão financeira abrem o caminho para a consolidação da oferta de um amplo leque de opções de meios de pagamento para os clientes.
Quando falamos sobre o futuro do dinheiro, é importante deixar clara toda a gama de facilidade e agilidade que os meios de pagamento oferecem para os estabelecimentos.
Os consumidores, cada vez mais, apresentam uma postura digital. Prova disso é que, quando ouvem que determinado local só aceita dinheiro ou cheque, ali é criada uma ruptura quanto a sua fidelização.
O dinheiro não deixará de existir, mas irá ser utilizado de outras formas. Hoje, já vemos suas substituições, seja nos transportes coletivos que já emitem QR code para o pagamento, ou até mesmo no ato da compra física, que não se exige mais a necessidade de inserir o cartão na maquininha.
Contudo, essas transformações não devem assustar, mas incentivar que todos façam parte desse cenário digital. Para as gerações anteriores, talvez, imaginar uma realidade em que o dinheiro físico não seria mais necessário seja um pouco difícil, mas não impossível de se entender.
Deste modo, quanto mais adepto o estabelecimento for em prol de oferecer o maior número de opções de meios de pagamento, melhor posicionado estará frente ao cenário de transformação digital que fazemos parte.
Conclusão
Com a ascensão dos meios de pagamento digitais, o uso do dinheiro físico está caindo no desuso. Isso ocorre pois, em meio a grandes vantagens em utilizar estes sistemas digitais, conquistam-se cada vez mais clientes adeptos ao seu uso.
Deste modo, conhecer as diversas opções existentes é crucial para escolher, dentre elas, a que mais se enquadra diante daquilo que procura. Contudo, a onda crescente de aceitação e uso traz à tona a necessidade dos estabelecimentos se adequarem a tal movimento.
Assim, é fundamental oferecer uma ampla diversidade, a fim de garantir o bem-estar do cliente e, principalmente, a qualidade e a agilidade no atendimento personalizado.
Certamente, não podemos dizer que o dinheiro deixará de existir, porém, na medida em que novidades surgem, os seus impactos serão inovadores. Até porque, mais do que pensar em dinheiro, é preciso saber usá-lo em favor do seu benefício próprio.
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